ABC Heart Fail Cardiomyop 2022; 2(1): 15-23

Terapia da Insuficiência Cardíaca com Fração de Ejeção Reduzida em 2022: Os Pilares Fundamentais

Marcely Gimenes Bonatto ORCID logo , Andressa de Oliveira Coiradas, Lídia Ana Zytynski Moura ORCID logo

DOI: 10.36660/abchf.20220003

Resumo

O tratamento farmacológico da insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida (ICFEr) sofreu modificações ao longo dos anos com a descoberta de novos sistemas envolvidos na fisiopatologia e, portanto, de novos alvos terapêuticos. Nesse tratamento, algumas classes de medicações se tornaram fundamentais, devendo ser utilizadas em associação com o objetivo de reduzir a alta morbimortalidade da doença; portanto, são consideradas pilares no tratamento de pacientes com ICFEr. Essas classes medicamentosas atuam no sistema renina-angiotensina-aldosterona (inibidores da enzima conversora de angiotensina, bloqueadores do receptor de angiotensina e antagonistas dos receptores mineralocorticoides), no sistema nervoso autônomo (betabloqueadores), no sistema de peptídeos natriuréticos (inibidores de neprilisina e dos receptores de angiotensina) e no cotransportador de sódio-glicose 2 (inibidores do cotransportador de sódio-glicose 2). O embasamento fisiopatológico e a evidência científica que demonstra o benefício dessas medicações especificamente pelo impacto nos resultados dos ensaios clínicos são sumarizados de forma analítica neste artigo.

Terapia da Insuficiência Cardíaca com Fração de Ejeção Reduzida em 2022: Os Pilares Fundamentais

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