ABC Heart Fail Cardiomyop 2022; 2(2): 232-233
Arritmia Ventricular Maligna Incessante em Paciente com Insuficiência Cardíaca Avançada: Um Relato de Caso
Introdução
Em portadores de insuficiência cardíaca (IC), a ocorrência de arritmia ventricular refratária representa um dilema terapêutico. Esses pacientes, particularmente na vigência de doença avançada, podem apresentar múltiplos fatores desencadeadores de arritmia ventricular: fibrose miocárdica, isquemia, distúrbios hidroeletrolíticos, distensão ventricular, potencial arritmogênico de drogas e a própria doença de base.– Por outro lado, arritmias ventriculares sustentadas causam comprometimento hemodinâmico, gerando mais isquemia e distensão ventricular. Dessa forma, pode-se instalar um ciclo vicioso de piora hemodinâmica e um miocárdio cada vez mais arritmogênico. O tratamento habitual consiste em cardioversão elétrica sincronizada (CVE), medicação antiarrítmica, revascularização miocárdica quando indicada e ablação por cateter; todavia, nessas circunstâncias, procedimentos invasivos são sempre de alto risco. Aqui, relatamos o caso de um paciente com arritmia ventricular incessante refratária a várias linhas de tratamento.
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Palavras-chave: Balão intra-aórtico; Insuficiência Cardíaca; Taquicardia Ventricular
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