Introdução A insuficiência cardíaca (IC) terminal impõe inúmeras dificuldades à prática clínica, com dilemas de ordem ética, moral e legal. Visto ser estágio avançado de doenças incuráveis e progressivas, as poucas possibilidades terapêuticas (disponíveis e toleradas) visam retardar sua evolução, tentar manter o equilíbrio das funções orgânicas, controlar sintomas e oferecer conforto aos pacientes. Geralmente o contexto clínico é complexo, com interação com outras morbidades, baixa funcionalidade, fragilidade e alta sintomatologia.– Há, sem dúvida, um alto risco de óbito, mas […]