ABC Heart Fail Cardiomyop 2022; 2(3): 322-325

A Importância do Controle das Comorbidades na ICFEP e como Elas Influenciam a Evolução da Doença

Conrado Roberto Hoffmann Filho ORCID logo , André R. Duraes ORCID logo , Gilmar Sidnei Erzinger ORCID logo

DOI: 10.36660/abchf.20220070

A insuficiência cardíaca (IC) é uma doença com alta morbimortalidade no Brasil e no mundo, sendo que a IC com fração de ejeção preservada (ICFEP) corresponde a mais da metade dos casos dessa doença. As opções de tratamentos farmacológicos eficazes para ICFEP são escassas, com desfechos ruins e mortalidade anual de 10 a 30%. A mortalidade por causas não cardiovasculares é alta, fato esperado em virtude do elevado número de comorbidades (). O diagnóstico sindrômico é composto por diversas etiologias e doenças, cada uma com um tratamento específico, mas com pontos em comum no que tange à maneira da apresentação clínica.

Foi proposta uma abordagem baseada nos diferentes fenótipos da doença, que compõe múltiplas situações representadas pelo grupo de pacientes da ICFEP. Cada fenótipo é dependente da presença em diferentes apresentações de gravidade das comorbidades, o que torna o diagnóstico clínico definitivo de ICFEP um desafio para o cardiologista clínico. Escores diagnósticos com modelos probabilísticos foram desenvolvidos para facilitar o diagnóstico dessa patologia, utilizando-se variáveis clínicas, ecocardiográficas e de biomarcadores, como o peptídeo natriurético tipo B (BNP) e a porção N-terminal do BNP (NT-proBNP). Um detalhamento maior do diagnóstico foge do escopo deste artigo.

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A Importância do Controle das Comorbidades na ICFEP e como Elas Influenciam a Evolução da Doença

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