ABC Heart Fail Cardiomyop 2022; 2(2): 201-205
Abordagem do Choque Cardiogênico: A Importância do Time de Choque no Cenário Brasileiro
Introdução
Apesar dos avanços em diagnóstico e manejo nos últimos 30 anos, especialmente em terapias de reperfusão miocárdica, a mortalidade por choque cardiogênico permanece elevada mundialmente, com 1 a cada 2 indivíduos evoluindo com desfecho adverso., Particularmente, tem aumentado a incidência de choque cardiogênico não isquêmico – ou seja, aquele associado à insuficiência cardíaca crônica agudizada e/ou avançada –, o que tem modificado o perfil de pacientes atendidos em unidades críticas cardiológicas, cada vez menos ocupadas por pacientes com síndromes isquêmicas agudas.,
Nesse cenário de mortalidade persistentemente elevada e complexidade de apresentação e manejo do choque cardiogênico – especialmente de etiologia não isquêmica –, durante a última década algumas instituições, particularmente nos Estados Unidos (EUA), investiram em mudanças nos processos assistenciais com objetivo de melhorar os desfechos desses pacientes e desenvolveram o chamado “time de choque”, espelhando-se em outras iniciativas bem-sucedidas de manejo de situações críticas com equipes multidisciplinares atuando conforme protocolos sistematizados, como time de resposta rápida, time de trauma e time de acidente vascular cerebral.,
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Palavras-chave: Choque Cardiogênico; Insuficiência Cardíaca; Reperfusão Miocárdica
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