ABC Heart Fail Cardiomyop 2022; 2(2): 209-211

Balão Intra-Aórtico em Artéria Axilar: Onde Estamos?

Gustavo André Boeing Boros, Claudia Yanet San Martin de Bernoche, Pedro Felipe Gomes Nicz ORCID logo

DOI: 10.36660/abchf.20220034

A prevalência de pacientes com insuficiência cardíaca (IC) no Brasil é alta, sendo crescente o número de internações por IC avançada em serviços terciários. Tal perfil denota pacientes persistentemente mais graves, com episódios recorrentes de congestão pulmonar ou baixo débito cardíaco que necessitam de internação hospitalar frequente. O suporte clínico multidisciplinar e a terapia médica otimizada são fundamentais no tratamento; no entanto, em casos refratários, podem ser indicadas terapias de ponte ou destino como dispositivos de assistência circulatória ou ventricular e transplante cardíaco.,

Pacientes com IC descompensada classificados no Interagency Registry for Mechanically Assisted Circulatory Support (INTERMACS) 2 ou 1 podem ter indicação de dispositivos de assistência circulatória mecânica (DACM) durante a internação hospitalar. Entre os dispositivos atualmente disponíveis no Brasil, estão o balão intra-aórtico (BIA), o Impella CP, o circuito de oxigenação por membrana extracorpórea venoarterial (ECMO-VA) e o Centrimag. Entre esses, o BIA é o mais utilizado no mundo e no Brasil devido à facilidade de acesso, à custo-efetividade, ao fácil implante e ao manejo. Apesar de efeito modesto sobre o débito cardíaco, o BIA apresenta impacto significativo na hemodinâmica circulatória, maior simplicidade de uso e igual ou superior perfil de segurança quando comparado aos dispositivos mais modernos.

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