ABC Heart Fail Cardiomyop 2023; 3(2): e20230083

Tratamento da Resistência a Diuréticos à Luz das Novas Evidências

Marcely Gimenes Bonatto ORCID logo , Andressa de Oliveira Coiradas ORCID logo , Luana Monferdini ORCID logo , Ana Karyn Ehrenfried de Freitas ORCID logo

DOI: 10.36660/abchf.20230083

Resumo

Cerca de 80% dos pacientes hospitalizados por insuficiência cardíaca (IC) descompensada apresentam hipervolemia com sinais e sintomas de congestão,, para os quais a descongestão é pilar fundamental do tratamento. A maioria das diretrizes recomenda o uso de diurético de alça tão logo o paciente seja admitido. Apesar disso, uma análise post-hoc dos estudos DOSE-AHF e CARRESS-HF mostrou que somente metade desses pacientes apresentavam-se livres de congestão no momento da alta, sendo esse o grupo com maior mortalidade e reinternamento em 60 dias.

Para o manejo da congestão, por muito tempo foi preconizado apenas o uso de diurético de alça, havendo poucos trabalhos sobre o benefício do uso de estratégias adicionais. Parte da dificuldade em atingir a euvolemia se deve à resistência aos diuréticos. Nos últimos anos, entretanto, novas drogas foram testadas e demonstraram ser opções interessantes no tratamento da hipervolemia especialmente naqueles pacientes com congestão refratária e resistência a diuréticos. Essa revisão se propõe a sumarizar as estratégias estudadas, os mecanismos envolvidos na resistência a diuréticos e as características clínicas desses pacientes, com o objetivo de auxiliar na escolha mais adequada da abordagem à congestão.

Tratamento da Resistência a Diuréticos à Luz das Novas Evidências

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